Bem Vindo

- Com esta série não é pretendido fazer história, mas sim é visado, ao lado das imagens, que poderão ser úteis aos leitores, a sintetizar em seus acontecimentos principais a vida da Cidade de Porto Alegre inserida na História.

Não se despreza documentos oficiais ou fontes fidedignas para garantir a credibilidade; o que hoje é uma verdade amanhã pode ser contestado. A busca por fatos, dados, informações, a pesquisa, reconhecer a qualidade no esforço e trabalho de terceiros, transformam o resultado em um caminho instigante e incansável na busca pela História.

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- Em História, não podemos gerar Dogmas que gerem Heresias e Blasfêmias e nos façam Intransigentes.

- Acompanhe neste relato, que se diz singelo; a História e as Transformações de Porto Alegre.

Poderá demorar um pouquinho para baixar, mas vale à pena. - Bom Passeio.

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sábado, 24 de março de 2012

Porto Alegre - Dados Gerais - Parte XXI (Em Montagem)


Dados Gerais
Relação Bibliográfica e
Iconográfica
Parte XXI
Esta é Porto Alegre
Século XXI

Esta Província, por qualquer lado que se olhe, é uma das mais belas de todo o Brasil.
Visconde de São Leopoldo

Morros de Porto Alegre

Os principais:

Morro Santa Tereza
- Está a 148 metros do nível do mar, localizado na zona sul, permitindo uma visão panorâmica da orla do Lago Guaíba ao longo dos parques: Marinha do Brasil e Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia).
Do belvedere Ruy Ramos, no seu topo, é possível avistar parte das ilhas do arquipélago, a Usina do Gasômetro, o Centro de Porto Alegre, o Estádio Beira Rio e a cidade de Guaíba na outra margem do Guaíba.
O Santa Teresa também conhecido como “Morro da TV” por abrigar várias emissoras de televisão e rádio.
O Morro Santa Teresa, até meados do século XX, era uma área de chácaras.
Na Travessa Paraíso um solar colonial construído no século XIX, comprova este período.
Até 1930, aproximadamente, funcionava junto ao solar uma fábrica de vinhos, preparados co laranja, numa receita semelhante ao famoso Vinho do Porto.

Morro Theresópolis
- Com 279 metros, também conhecido como “Morro da APAMECOR”, está localizado na zona sul de Porto Alegre.
Tem-se uma das mais belas vistas panorâmicas da cidade.
A beleza da área pode ser observada do bosque da Praça Frei Celso Brancher, onde está um pequeno lago natural e um marco referencial ao ponto mais alto do morro.

Morro Santana
- Com 311 metros, localizado na zona leste, é o ponto mais alto de Porto Alegre, com mais de 1.000 hectares, é também o que possui maior cobertura vegetal com matas e campos nativos, além de cachoeiras e banhados.
No passado as terras do Morro Santana eram dos índios Guaranis, que se dedicavam a pequenas lavouras de mandioca e milho.
Em 1740, a área deste morro foi concedida a Jerônimo de Ornelas Menezes de Vasconcelos, onde foi instalada a sesmaria de Sant’Ana, considerado o marco do povoamento de Porto Alegre.
No século XIX, a sede da chácara conhecida como Casa Branca, uma subdivisão da sesmaria de Sant’Ana, nela se reuniram os líderes Farrapos para planejar as estratégias do seu movimento de independência.
No fim do século XIX, a mesma chácara Casa Branca foi palco para reuniões do grupo que se opunha aos métodos ditatoriais do líder Positivista Júlio de Castilhos.
A UFRGS é proprietária de 558 hectares, onde se localizam o Campus da Agronomia, o Campus do Vale e o Observatório Astronômico.
Nas matas há um rico manancial hídrico: - charcos, lagos e córregos com cascatas, que a futura unidade de conservação permanente irá preservar.

Morro do Osso
- Com 143 metros, localizado na zona sul entre os bairros Tristeza, Camaquã e Ipanema permitem uma vista privilegiada do Guaíba, da Praia de Ipanema, do Centro de Porto Alegre e dos morros Santa Teresa, Theresópolis, Agudo, Tapera, Abertas e Sabiá, numa visão panorâmica de 200 graus.
Em 1994, foi criado no local o Parque Natural do Morro do Osso, com 57 hectares.
O parque dispõe de uma sede para atividades educativas, serviço de guarda-parque e programa de educação ambiental.
O Morro do Osso faz parte da cadeia de morros graníticos onde se mantém resquícios da Mata Atlântica.
Uma de suas atrações é a pedra denominada “Pé-de-Deus”, uma formação granítica de três metros de altura.
Mistérios:
- Afirmam que seria um cemitério indígena (daí seu nome),
- Ou que houve um quilombo de negros.
- O Morro do Osso também já abrigou o Cemitério Israelita.

Morro São Pedro
- Com 289 metros, localizado na zona sul entre os bairros Restinga e Lami, é a maior e uma das mais importantes áreas de mata de Porto Alegre de lá se avista a zona sul da cidade, Praia do Lami e o farol de Itapuã.
No seu interior, vive animais ameaçados de extinção, como o bugio-ruivo.
O bugio-ruivo é uma das três espécies de macacos que sobrevivem no Rio Grande do Sul.
No Morro São Pedro está localizada diversas nascentes limpas e preservadas de arroios, entre eles o Salso e o Lami.
Com mais de 1.000 hectares, apresenta quatro formações vegetais básicas:
- o campo limpo: - de vegetação rasteira,
- o campo sujo: - com touceiras e arbustiva,
- a mata de galeria: - que acompanha os córregos, e a mata de floresta pluvial subtropical.

Bairros, Distritos e Localidades

Porto Alegre Urbano
- Os antigos arraiais ou areais que viraram bairros , os distritos que viraram cidades, que compõem o sistema de distribuição da população em Porto Alegre.

Os principais:
Centro
- O Centro é o local onde o povoado do Porto dos Casais se iniciou com a vinda dos primeiros 60 casais açorianos em 1752, junto a Lagoa do Viamão (atual Lago Guaíba).

Azenha
- A Azenha no Caminho do Viamão e encruzilhada onde se dividiram as estradas para o Rincão da Cavalhada e para o Belém, logo depois da velha ponte sobre o Riacho, local do antigo moinho d’água do Chico da Azenha, origem do nome do arraial.
Francisco Antônio o “Chico da Azenha” foi o primeiro açoriano a chegar ao Porto do Dorneles em 1751, foi ele que iniciou o bairro mais antigo da capital, sua propriedade iniciava no rio Jacareí (arroio Dilúvio) e fundos para a colina, esta chácara estava nas terras da sesmaria de São José de propriedade de Sebastião Chaves Barcelos.
O Chico da Azenha construiu o primeiro pontilhão sobre o Riacho para atravessar para o núcleo urbano.
Em 1802, a ponte sobre o Riacho teve sua construção autorizada, no Paço do Chico da Azenha.
A Azenha recebeu seu primeiro arruamento em 1844, ainda não era o nascimento do arraial, mas já era um arrabalde. O local onde aconteceu o confronto que marcou o início da Guerra dos Farrapos, justamente onde o antigo Caminho da Azenha bifurcava, daria origem ao arraial da Azenha (futuro bairro Azenha), antes mesmo de firmada a paz, a Câmara fez uma vistoria para alinhar os caminhos que convergiam para a área.
Os Camareiros cruzaram o Riacho e definiram o alinhamento da Estrada do Mato Grosso (Bento Gonçalves), caminho para Viamão, da Estrada de Belém (Oscar Pereira) e do Largo da Princesa Isabel, continuação da Azenha, que chamaram de estrada que vai a chácara do tenente-general Câmara.
Seguindo por este trecho constataram que a estrada levava ao Passo da Cavalhada (futura Carlos Barbosa) esta teria largura suficiente para o trânsito de carroças.
Em 1850, o desenvolvimento iniciou com a construção do Cemitério da Santa Casa na Estrada do Belém (Rua do Cemitério), nos altos da Azenha.

Navegantes
- O Navegantes, com a abertura do Caminho Novo (Voluntários da Pátria) em 1806, pela costa do rio Guaíba em direção ao norte por iniciativa dos governadores Paulo da Gama e Diogo Feijó, um aprazível caminho rural de acesso a chácaras que bordavam o rio.
Desde 1825, com a chegada dos imigrantes alemães que ali acamparam antes de subir para a Feitoria, muitos ficaram e abriram pequenas oficinas.
Em 1870, dona Margarida Teixeira de Paiva, com patrocínio do presidente da Província João Sertório, abriu em suas terras as ruas Sertório e São José (Frederico Mentz).
Em 1874, com a implantação da estrada de ferro para São Leopoldo, começa a mudar o destino da área, de rural e náutica, passou a industrial e comerciante.
Em 1875, com a construção da Capela a Nossa Senhora dos Navegantes e a doação da respectiva Praça.
Em 1886, é inaugurada a “Estação Navegantes” da Estrada de Ferro Porto Alegre/Novo Hamburgo.

Menino Deus
- O Menino Deus, o único arraial que tinha nome até meados do século XIX.
Com a abertura da Rua Caxias (José de Alencar) a primeira via do arraial, que dava acesso às bucólicas praias do Guaíba, primeira Estação de Veraneio do porto-alegrense (o primeiro balneário).
Depois a hodierna Rua 13 de Maio (Getulio Vargas) ligada a Cidade Baixa e da construção de uma ponte de madeira sobre o Riacho, na junção das duas vias perpendiculares foi construída a Capela do Menino Deus, centro de devoção e aglutinação de moradores.
A Rua Botafogo, é a terceira aberta no arraial.

Cidade Baixa
- A Cidade Baixa era apenas a região ao sul do espigão da Rua da Igreja (Duque de Caxias). Rua do Arvoredo (Fernando Machado), Rua da Varginha (Demétrio Ribeiro) e Praia do Riacho ou Rua da Prainha (Washington Luis) recém em fase de povoamento, sua povoação remonta o século XVIII.
Aos poucos, os caminhos foram se estendendo, seguindo a margem do Riacho. Nessa época o Areal da Baronesa era chamado de Emboscadas, pelo fato de os negros fugidos aí se esconderem nos matos, esperando o amanhecer para fugir para longe da cidade. As primeiras casinhas surgiram naturalmente ao redor das olarias. Com a Rua da Olaria (Lima e Silva), a povoação foi avançando, depois o Beco do Firmo (Rua Avaí) nasceu, assim como o primeiro trecho da Travessa da Olaria (Sarmento Leite).
Até 1845, esta região mantinha características rurais, era ocupada uma boa extensão por densa vegetação propícia para acoitamento dos escravos fugidos, razão pela qual ficou conhecida também, por “Emboscadas”.
Conforme Sanhudo:
“... Havia num terreno baixo, cortado por sangas e picadas, moitas e capões, árvores e macegas, um verdadeiro labirinto de caminhos sombrios e perigosos, onde os acidentes topográficos facilitavam os esconderijos e tornavam quase que inacessível o trânsito desembaraçado. O lugar ficou conhecido por “Emboscadas” não só pelo abrigo que oferecia aos escravos fugidos dos seus donos, mas, ainda, pelas esperas traiçoeiras que muita gente boa, por motivos cobertos e às vezes pessoais, procediam, protegidos pelos acidentes do terreno.”
A partir de 1845, começa a expansão da cidade com a abertura da Rua do Imperador (República), situada no extremo do entrincheiramento que cerca a cidade, e a Travessa da Olaria (atual Rua Sarmento Leite).
A Rua da Margem (João Alfredo) formou-se espontaneamente, porque era o caminho do matadouro que existiu por longos anos na Rua da Imperatriz (Venâncio Aires), próximo a Praça da Concórdia (Garibaldi). O gado era transportado em balsas, vinha da Ilha da Pintada e era desembarcado na Rua da Passagem (General Salustiano), seguindo pela Praia do Riacho e atravessando o campo para chegar ao matadouro, próximo ao Caminho da Várzea (João Pessoa).
Tanto que em 1850, a Câmara propõe o arruamento de vasta área da Várzea (Cidade Baixa), onde predominavam construções da classe média. Foi construída uma fonte pública e a primeira ponte para dar acesso ao arraial do Menino Deus.
Por seus bares, cafés e boemia dos anos 1950 também é conhecido como “Village de Porto Alegre”.
Em 1870 com a implantação dos bondes com tração animal, contribuiu para devassar esta região. Das duas linhas que faziam este percurso uma passava pela Rua da Margem (João Alfredo). O limite sul do arraial foi conformado em 1877, com o loteamento do chamado “Potreiro da Várzea” e a construção do “Casarão da Várzea” (Escola Militar).

Moinhos de Vento
- O São Manuel, foi o embrião do bairro Moinhos de Vento, situava-se na proximidade da Estrada de Baixo ou Caminho da Floresta (Cristovão Colombo) e a Estrada dos Moinhos (Rua da Independência).
Antônio Martins Barbosa, mineiro (de Minas Gerais), se destacou na moagem do trigo, instalando moinhos de vento no local conhecido como Beco do Barbosa (Barros Cassal) junto ao Caminho dos Moinhos (Rua da Independência).

Floresta
- A Floresta era outra área de chácaras da cidade que começa a se transformar em arraial, entre o morro dos Moinhos de Vento e o rio Guaíba, aqui também houve conflitos entre os Farroupilhas e Imperiais. Zona rural até 1841, antes do fim da guerra os camareiros (vereadores) pensaram em um alinhamento para o caminho da Chácara do Francisco Pinto (atual Cristovão Colombo) ate a embocadura do Beco do Mota (7 de Abril) Francisco Pinto de Souza ou “Chico Pinto” era comerciante e camareiro.
Em 1850, esse caminho teve continuação chegando até a Estrada do Passo d’Areia, formando a “Estrada do Freitas”, por atravessar terras do Comendador Manoel José de Freitas Travassos.
Em 1855, foi feita a ligação com a beira d’água, feita a ligação com os Moinhos de Vento, através do Beco da Marcela (Ramiro Barcelos), que subia o espigão e mais tarde começou a descer para os lados do Caminho do Meio (Osvaldo Aranha).
Em 1857, o conjunto dessas duas vias incipientes recebeu o nome de Rua da Floresta, ao longo dessa começa o núcleo populacional.
O eixo principal desse núcleo ia do Caminho da Floresta (Cristovão Colombo) depois Rua da Floresta, no sentido do Caminho Novo (Voluntários da Pátria), derrubando os matos que cobriam o suave declive até a beira d’água.

Independência
- A Independência, desde 1843 a Câmara cuidou de dar alinhamento a Estrada dos Moinhos, que era o trecho inicial do caminho para a Aldeia dos Anjos (Gravataí). Mas entre outros motivos de embaraço, existia a grande chácara de dona Rafaela Pinto Bandeira Freire a “Chácara da Brigadeira”, que se estendia desde a frente da Santa Casa até a atual Rua Barros Cassal e daí até o Caminho Novo, foi necessário desapropriar, por importância alta, toda a frente da aludida chácara.
Em 1845, abriu-se a Rua da Brigadeira (Conceição).
Em 1857, a Estrada dos Moinhos mudou para Rua da Independência e tiveram suas primeiras transversais, as atuais: Rua da Conceição, Barros Cassal, Ramiro Barcelos; a Santo Antonio para o lado do Bom Fim, e a Gen. João Teles (antiga Silveira Martins).

Santana
- A Sant’ana, com a abertura da Rua Santana iniciada em 1865, a rua empacou no Riacho (arroio Dilúvio).
Depois de 1887, houve recursos para a construção de uma ponte.
Em 1895, a Santana recebeu a linha de bondes que também se dirigia ao Parthenon da Cia. Carris Urbanos, mas via Bom Fim e Rua Santana, fazendo fim de linha no Hospital São Pedro (1884).

Partenon
- O Parthenon com a Estrada do Mato Grosso (Bento Gonçalves) era caminho histórico de ligação com Viamão.
Em 26 de outubro de 1873, nasceu o arraial do Parthenon, com 4 ruas, como um loteamento estimulado pela Sociedade Parthenon Literário, logo ajudado em 1875 pela fundação da Capela de Santo Antônio.
Em 1880, acontece o impulso maior com a implantação do Hipódromo Porto-Alegrense na Rua Boa Vista (Vicente da Fontoura) e a introdução da linha de bondes com acesso pela Azenha da Cia. Carris Urbanos.

São João
- O São João, tem sua origem na Estrada das Carretas para a Aldeia dos Anjos (atual Gravataí).
Em 1874 é construída a Capela de São João Batista, implantada a margem do Caminho Novo.
Em 1887, a estrada principal recebeu o nome de Rua Imperial (Avenida Benjamin Constant), com a implantação da República a rua recebeu o nome de um dos proclamadores.
Em 1895, com a implantação do loteamento da Empresa Territorial Porto-Alegrense de Manoel Py, que atualmente constitui basicamente o oficializado bairro São Geraldo, a antiga Avenida Eduardo (Avenida Presidente Roosevelt), suas transversais e paralelas, foram o fermento do arraial do São João.
Em 1898, a linha de bondes de tração animal chega ao arraial.

Teresópolis
- O Theresópolis cuja origem deu margem a muitos enganos.
Em 1876, é fundada a Colônia de Theresópolis por Guilherme Ferreira de Abreu, tinha por núcleo a Tristeza a margem do Guaíba, que utilizada a Estrada da Cavalhada, esta estrada recebeu o nome de Estrada Theresópolis.
Em 1896, já existem transversais junto à estrada, com a formação do arraial.
Em 1899, é instalada a linha de bondes o que procede a seu adensamento.
Em 1908, é feita a implantação da Praça Guia Lopes, centro do arraial.
Em 1913, é consagrada a Capela de Nossa Senhora da Saúde junto a Praça Guia Lopes.

Tristeza
- A Tristeza na zona sul, junto à orla do Guaíba, área rural, no ínício do século XIX, a Ponta do Dionísio pertencia a Dionísio Rodrigues Mendes, dono da Estância, criador de gado e proprietário da “primeira charqueada” no local. O local foi passando para os herdeiros.
Na Ponta dos Cachimbos vivia José da Silva Guimarães Tristeza, o mais antigo habitante da região, em um sítio localizado na atual Vila Conceição, que se estendia até a Cavalhada. A “tristeza” que passou José Guimarães consagrou o bairro.
Em 1826, faleceu José Guimarães, parte das terras, foram adquiridas por Manoel José Sanhudo.
Em 1854, faleceu Manoel Sanhudo, ficaram de herança para os dois filhos: - José Sanhudo e Apolinário Sanhudo.
Em 1870, procedeu-se o loteamento da área, 400 lotes com trinta palmos de frente e 280 palmos de frente a fundos ao preço de $ 15.000,00.
O Comendador Azevedo adquiriu parte da área e ali construiu sua casa de veraneio na chácara em grande estilo, na atual Rua Dr. Mario Totta.
A Tristeza foi o segundo balneário da cidade, com suas chácaras de veraneio para a fuga do calor do centro urbano de Porto Alegre.
Em 1900, com a instalação do Trenzinho da Tristeza (E. F. Riacho) por linha férrea da Ponte de Pedra até a Tristeza, o “trenzinho” como era chamado consistia em uma locomotiva pequena que puxava dois ou três vagões. Trafegava três vezes ao dia no verão e duas vezes no inverno. Antes a ligação com o arraial era feita pela Estrada da Cavalhada, via Theresópolis.
Em 1923, pelo desenvolvimento do arraial chegou à eletrificação; para comemorar o Dr. Mario Totta presidente do famoso Clube Jocotó fez o “Enterro dos Lampeões” para comemorar a modernidade.

Glória
- A Glória na direção do Caminho do Belém (Oscar Pereira) era um caminho rural.
Em 1884, era descrito pelo presidente da Província Felicíssimo de Azevedo como um verdadeiro calvário, que precisaria ser nivelado e desterrado na colina dos cemitérios para se tornar transitável.
Em 1883, é aberta a Estrada Nunes (Rua Nunes) pela família de igual nome, visava uma ligação entre a Estrada da Cavalhada (Teresópolis) e a Estrada do Belém. A própria Família Nunes empreendeu a abertura de novas ruas no arraial da Glória e seu parcelamento.
Em 1896, a linha de bondes chegou a Rua General Gomes Carneiro e no ano seguinte a frente da nova Capela de Nossa Senhora da Glória.

Bom Fim

Passo d’Areia
- O Passo d’Areia desde nossos antepassados índios guaranis o Passo d’Areia faz parte da história da cidade, com a lenda da bela Obirici.
Durante a Revolução Farroupilha, o general Netto estava acampado nos altos do Passo da Areia, onde havia uma fortificação, chamada de “Fortaleza” de onde partiam os ataques contra as defesas da Cidade de Porto Alegre.
Outro contingente Farrapo estava na Estrada do Forte (atual Avenida do Forte), o tal Forte (era uma simples trincheira e barracas), mas gerou muita lenda e deu nome ao lugar, a Estrada do Forte (atual Avenida do Forte).

4º Distrito
- O 4º Distrito, neste local se viu uma das primeiras grandes concentrações populacionais a ganhar vida e forma, hoje desmembrada nos bairros Navegantes, Floresta, Anchieta, São Geraldo, São João, IAPI, um vasto número de comerciantes e empresários, em sua maioria, imigrantes poloneses e portugueses.
Um sólido pólo industrial se instala: - A. J. Renner, a grande fábrica de chocolates Neugebauer, Fogões Wallig, Gerdau, Fiateci, Cofres Berta, além de Ouro e Prata e Unesul. A grande ferragem das Ferramentas Gerais. O Hotel Ivo de Conto e muito mais.
Nos anos 1950, o 4º Distrito se tornou também um bairro residencial, as oportunidades de trabalho oferecidas pelas fábricas trouxeram famílias a região e com estas a instalação de uma série de casas comerciais. As casas de construções pitorescas.
A principal via de comércio e serviços era Avenida Franklin Roosevelt, chamada de Avenida Eduardo (homenagem ao dono dos terrenos da cercania, Eduardo Azevedo e Souza Filho).
Escola de excelente padrão como: - Colégio Navegantes, Colégio Concórdia, Escola Normal 1º de Maio, conhecida por formar jovens normalistas.
Nos fins de semana as ruas com menos movimento, a ida no restaurante italiano Tagliassuchi, firmou-se em um dos grandes pontos de encontro da Avenida Eduardo.
Nos clubes: - Navegantes, Sociedade Polônia, Gondoleiros, Sogipa e Libanesa se praticava as tardes partidas de jogos de cartas, bocha e bolão. As matinés para jovens e bailes para casais, à noite.
O Cinema Navegantes na Rua Brasil, o Posto de Saúde modelo, na esquina da Rua Sertório com Avenida Eduardo.
Nesta época em que a orla do Guaíba que banhava grande extensão do bairro, permitiu que os esportes aquáticos ganhassem espaço e as competições de remo fossem tão disputadas quanto às partidas de futebol.
O carinho pelo Guaíba e por Nossa Senhora dos Navegantes transformaram o 4º Distrito no epicentro da Festa de Navegantes com a localização de sua igreja.
Os desfiles de carnaval na Avenida Eduardo eram famosos, com seus cordões de sociedade.
Em 1958, a primeira travessia seca do Guaíba sai do 4º Distrito na Rua Sertório.
O bairro perdeu seu brilho, mas nunca seu valor histórico e cultural.

Lindóia
- O Lindóia foi o nome de uma índia bela e guerreira.
No anos 1940, o bairro surgiu das mãos de Arno Friedrich, quando adquiriu uma área de 77 hectares, na zona norte da cidade. Percebendo o crescimento e industrialização de Gravataí e Canoas projetou um bairro residencial com 1.500 lotes, dotado de excelente infraestrutura.
Em 1951, teve início a comercialização, as facilidades de crédito e o selo do bairro fizeram as vendas em pouco tempo. Casas de alvenaria, muitas praças, arborização e calçamento das ruas e passeios.
Depois de um retiro com Dona Gladis, sua esposa, em Águas de Lindóia (SP), surgiu o nome “Jardim Lindóia”.
Em 2009, com mais de 10 mil habitantes, o bairro perdeu sua tranqüilidade, compensado pelo Lindóia Tennis Clube, Shopping Lindóia e outros serviços.

Porto Alegre Industrial

Anchieta
- O Anchieta foi criado em dezembro de 1959, ocupa 84 hectares, limitado pelo Aeroporto Salgado Filho, Avenida dos Estados, Rio Gravataí e a leste por um valão de drenagem, devido a área muito baixa. Pensado como bairro residencial, a área baixa e alagadiça não permitiu a ocupação, onde (2009) habitam aproximadamente 203 pessoas em 49 domicílios.
Os antigos proprietários eram a Família Torelly e o espólio Landel de Moura.
Nos anos 1960, o empresário Ferdinand Kisslinger decidiu construir sua empresa, Máquinas Condor, na BR 116 (atual Avenida dos Estados), 1383, justamente neste alagadiço, assim outros se instalaram no novo bairro industrial:
- Savar, Eletrônica Rio-Grandense, Boelter, Mabilde, Narcosul, Moinhos Garota, Araucária, Fundição Parraga, Artetécnica, algumas no lado norte do bairro, na atual Avenida Severo Dullius e Avenida das Indústrias:
- Bordini de Derby Bordini, Novatração Pneus de Jorge Eckert, Avipal, Medabil, Resmini, Sérgio Kaminski, Preconcretos e tantos outros, como a DHB de Luiz Carlos Mandelli e Paulo Tigre.
Na década de 1970, a ADABA lutou junto ao empresariado para a urbanização do bairro, foi asfaltada a Avenida dos Estados, calçada ruas e arborizado praças, com dinheiro próprio.
Em 1973, chegou ao bairro o CEASA, na Avenida Fernando Ferrari, impulsionando o bairro.
Em 1975, as ruas ainda eram intransitáveis, principalmente após as chuvas, a comunicação telefônica era difícil e péssima.
Posteriormente vieram a Makro e a Auverne, uma agência do Banrisul.
O Banco do Brasil instalou o exótico prédio para o seu Centro de Processamento de Dados que na época assim necessitava, que de tão grande acabou utilizando instalações do vizinho Randon.
Em 200, foi inaugurado o novo Terminal Internacional do Aeroporto Saldo Filho, que deu novo impulso ao bairro.
Atualmente o bairro recebeu o setor de serviços, hotelaria com a construção do Hotel Deville (local da Fundição Parraga), Mercur (Grupo Medabil), Íbis, para atendimento do novo terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Porto Alegre Balneário

Pedra Redonda
- Balneário da Pedra Redonda, composto por chácaras e casa de veraneio, ponto final do antigo trem Riacho/Tristeza, até o Cassino que foi construído para a alegria de seus freqüentadores.

Assunção
- O Balneário da Assunção, na atual Vila Assunção na zona sul de Porto Alegre, no século XIX na chácara de José Joaquim Assunção, que abrangia quase toda a Ponta do Dionísio junto ao Morro do Cristal, foi aberto um caminho estreito até a orla do Guaíba (atual Avenida Pereira Passos). (Rios, Renata Lenira Ferreira, História de Bairros de Porto Alegre, 2000)
Nesta época José Joaquim Assunção era o proprietário das terras localizadas na antiga Ponta do Dionísio, junto ao Morro Cristal.
Na sua chácara reuniu diversas atividades, desde plantações e criação de animais. Primeiro dedicou-se a charqueada, depois iniciou um olaria, primeiramente puxada por burros, mais tarde foi a “primeira olaria movida a vapor” de Porto Alegre.
As pedreiras existentes em suas terras de onde saíram às pedras para a construção do cais do Porto de Porto Alegre e feitura de inúmeros meios fios (marcação de ruas).
Gerou um desentendimento com as autoridades estaduais, devido às insistentes investidas em suas terras.
O projeto do Governo do Estado era transformar a pedreira do Morro do Cristal na Ponta do Dionísio em propriedade do Estado, pois consideravam o local excelente para ser transformado em asseio público (local de despejos de dejetos).
Para carregar as pedras até as obras do cais do Porto de Porto Alegre é estendida a linha da E. F. Riacho para o transporte do material.
Em 1937, em Porto Alegre, a viúva de José Joaquim Assunção, dona Felisbina Assunção, fez um acordo com a loteadora Di Primo Beck que urbanizaria a região da Chácara da Assunção, calçando, canalizando a água e colocando luz elétrica.
A Vila Assunção foi à primeira área da Capital estruturada como balneário, com suas casas de veraneio e chácaras.
Em 1940, foi instalado o embarcadouro do DAER para a ligação fluvial entre a Capital e a cidade de Guaíba.
Em 1959, o loteamento foi oficialmente estabelecido.

Morro do Sabiá

Ipanema
- No Balneário de Ipanema, com 1.200 metros de extensão, Ipanema é a praia mais popular da cidade, com águas tranqüilas, suas casas de veraneio, sua exuberância em vegetação de Mata Atlântica, sucesso entre as décadas de 1950 e 70, suas águas começaram a perder a balneabilidade na década 1970, o “point” da cidade aos sábados e domingos.
O passeio no calçadão ali estruturado, com a escultura em azulejos “Para Namorar ao Pôr-do-Sol” da artista Maria Tomaseli.
O bom papo e o chimarrão, a circulação de pessoas de todas as tribos é intensa e corrente, aproveitar os bares e restaurantes, junto a Avenida Guaíba de frente para o belo visual do Lago Guaíba.
Não se pode esquecer o belo pôr do Sol que só Porto Alegre e o Guaíba proporcionam.

Espírito Santo
- Balneário do Espírito Santo, entre Ipanema e Guarujá possui pequena faixa de praia entre as pedras e um belvedere os “Arcos” junto ao calçadão, onde os visitantes podem apreciar a bela paisagem contemplar o pôr-do-sol por um ângulo privilegiado do Guaíba.
Possui casas de veraneio entre suas ruas calmas e bastante arborizadas.

Guarujá
- A Praia do Guarujá está uma parte junto ao parque e calçadão a beira rio, com muito verde (entre os salseiros) e a outra dentro do Loteamento Di Primo Becker.
Bairro residencial, com sua tradição junto a Igreja de Santa Rita de Cássia, e a visita a famosa casa em estilo chinês.

Serraria

Ponta Grossa
- Na Ponta Grossa, região de morro e de mata quase virgem, com chácaras de moradia e veraneio, criação de gado e cavalos, com suas belas praias e enseadas junto às pedras.

Belém Novo
- No Balneário de Belém Novo, na Ponta do Arado, há mais de 20 km do centro de Porto Alegre, também tem praia na margem do rio própria para banho. Com uma população de 14 mil habitantes em toda sua extensão geográfica, além da praia de rio, Belém Novo já está preparado para oferecer aos visitantes serviços públicos básicos como: agências bancárias, lotéricas, farmácias, restaurantes, clínicas médicas, supermercados, delegacia de policia e posto da Brigada Militar.

Salva-Vidas - Praia de Belém Novo
Posto 1 (Leblon) - águas PRÓPRIAS para banho.
Posto 2 (próximo ao antigo Restaurante Poletto) - águas PRÓPRIAS para banho.
Posto 3 (Veludo) - águas PRÓPRIAS para banho.

Lami
- No Balneário do Lamí, de água doce no extremo sul de Porto Alegre, a Praia do Lamí tem extensão aproximada de 1.500 metros e fica na margem esquerda do Lago Guaíba. A população residente de pouco mais de três mil pessoas, chega a dobrar no período mais quente do ano.
No Bairro do Lamí, distante aproximadamente 39 km do centro de Porto Alegre
Para pessoas que gostam de descanso e paz é aconselhável ir no sábado ou durante a semana. Os "foliões" de fim de semana devem ir no domingo, quando o fluxo de pessoas é maior.
Churrascada sob as sombras das árvores que margeiam o lago Guaíba possui espaço para a prática de esportes, muita música popular, bate-papos e reuniões familiares, todas as tribos se reúnem na praia.
Muvuca da boa!

Salva-Vidas - Praia do Lamí
Posto 1 (extremo sul) - águas PRÓPRIAS para banho.
Posto 2 (em frente à Rua Luis Feula) - águas PRÓPRIAS para banho.
Posto 3 (em frente à Rua José Bernardes) - águas PRÓPRIAS para banho.
Posto 4 - águas PRÓPRIAS para banho.

Para a praia prefira o Verão, mas no Inverno no frio dos pampas, somente com visitas guiadas, prestigie a Reserva Biológica do Lamí.

Porto Alegre Rural e Ecológico
- O meio rural ocupa um terço do município de Porto Alegre e é povoado por pequenas propriedades e áreas naturais. As propriedades produzem hortigranjeiros e frutas como o pêssego, ameixa e uvas, principalmente de mesa. Com uma história marcada pelo multiculturalismo das etnias italiana, alemã, polonesa, portuguesa e japonesa, a área rural apresenta opções de trilhas ecológicas, compras, e gastronomia.
Os principais:

Agronomia
- Localizado na zona leste de Porto Alegre em direção a cidade de Viamão, tendo sua principal artéria a antiga Estrada do Mato Grosso (Avenida Bento Gonçalves).
Local de pequenas propriedades que praticam a agricultura familiar com venda dos excedentes.
Na Estrada do Mato Grosso foi inaugurado a Faculdade de Agronomia e Veterinária (atual UFRGS).

Belém Velho
- O bairro Belém Velho, com suas casas cercadas por jardins e pomares, ruas arborizadas e estradas encantadoras, a apenas 15 quilômetros do Centro da cidade.
Belém Velho começou a ser ocupado por europeus em 1735, quando o português Dionísio Rodrigues Mendes, vindo de Tomar (Portugal), pediu a posse da área de 13.068 hectares, entre os arroios Saldo e Cavalhada, ali se estabelecendo com a família, alguns escravos negros e índios catequizados.
Na propriedade batizada como Estância São Gonçalo, as figueiras plantadas em torno da casa são as mesmas que até hoje estão na Praça Nossa Senhora do Belém.

Belém Novo
- Como uma cidade do interior, o balneário de Belém Novo, com suas praias de águas calmas, pedras e muitas enseadas, onde as pessoas ainda mantém hábitos simples: - deslocam-se de bicicleta, vão à missa, tomam chimarrão na sombra das figueiras, passeiam de barco, praticam a agricultura e pesca.
No Passado as pessoas se hospedavam e jogavam no Hotel Cassino.
Nas margens, desembarcavam mantimentos e mercadorias para o comércio local da região, embarcavam telhas e tijolos de suas olarias.
Tomar café da tarde no Restaurante Poleto.
Transitar pelas escadarias de pedra do Morro da Cuíca, e a grande revoada de borboletas na primavera.
Curtir as praias do Veludo, Copacabana e Ponta do Arado.
Belém Novo promove anualmente a famosa Festa do Ridículo, festa a fantasia.
Belém Novo é uma cidade dentro da cidade, com vida própria e a preocupação em preservar sua identidade.

Vila Nova
- Também conhecida como Vila Nova d’Itália, região de imigração italiana, com paisagem típica da serra, com plantação de pequenas lavouras, vindimas e frutas de mesa.
Anualmente acontece na sede da localidade, a famosa Festa do Pêssego, com a venda da produção local da bela e gostosa fruta.

Lami
- Além de balneário com um belo calçadão junto à orla é zona rural e de preservação ecológica.

Canta Galo
- Com seus Haras de Cavalos, criação de gado, plantações de hortifruti e seus roteiros (caminhos) rurais.

Localidades de Interesse:
Morro da Cruz
- Nesta comunidade da zona leste, acontece a realização da famosa encenação da Via Sacra anualmente na Páscoa.

Morro do Cristal
Villa Guayba
- Antiga Vila dos Pescadores, localizada na zona sul, junto à antiga estação das barcas do DAER, entre os clubes náuticos Veleiros do Sul e Sava Clube, Procissão Fluvial e Terrestre de Nossa Senhora dos Navegantes, em fevereiro.

Gostos e Sabores de Porto Alegre

- Degusta-se Porto Alegre em muitos gostos e sabores:

Sabor de churrasco, nos finais de semana, da possível costela ou da quase inalcansável picanha, mas temos outros pratos típicos: - puchero (cozido de carne, batatas ou aipim e verduras), arroz de carreteito (arroz com carne de charque pícado).
O doce ambrosia (ovos, leite e açúcar), o doce de leite criado por um gaúcho (que deixou o leite açucardo) do general argentino ferver no fogo.
De cafezinho e cappuccino, e o que a imaginação permitir com o café, entre um compromisso e outro.
Do molho escuro penetrando o pão no sanduíche aberto.
Do cachorro-quente da carrocinha (o prensado), do Rosário (com seu famoso molho e bastante queijo ralado), do ambulante e o balde inox com água quente em Ipanema (só pão quentinho, salsicha e mostarda), da Confeitaria Princesa no Centro que desde 1960 possui aquele pão quentinho, molho especial e sua famosa mostarda, inconfundível.
O chimarrão no parque, na roda de amigos.
O vinho junto à lareira ou no almoço de família.
Sabor de noite começando no chopp do Chalé da Praça XV.
Sabor de long-drink nos bares dos hotéis e casas noturnas.
Sabor de cerveja no Mercado do Bom Fim, na Lima e Silva ou na Goethe.
Os X’s (Cheese) com tudo da Zona Norte.
O sabor servido à mesa, nos restaurantes étnicos, pode ter sotaque francês, alemão, japonês, polonês, indiano, italiano, ou lembrar o pampa gaúcho nas churrascarias e grills.
A feijoada, mesmo não sendo nossa, é tradição aos sábados, principalmente no Gambrinus no Mercado Público e no City Hotel.
A sopa de mocotó “Levanta Defunto”, do Mercado Público, para os boêmios.

- Os doces são uma tentação à parte, a cidade tem tradição por suas confeitarias e casas de chás, como a Maomé, no Bom Fim e Goethe, o Armelim na Cristovão e Otto, da galeria de “doces expostos” principalmente o doce de rum com cobertura de chocolate na antiga Padaria Parobé, na Praça de mesmo nome.
Misturam a tradição portuguesa: - dos papos-de-anjo, pastéis de santa-clara e compotas.
De inspiração, em especial alemãs, nascem: - tortas, cucas, apfelsttüdels e biscoitos.
Dos italianos, o porto-alegrense herdou um fraco por sorvete.
A famosa banana split do Café Haiti ou da antiga Lobras – Lojas Brasileiras.
As sorveterias são disputadas, e se transformam em buffets, onde democraticamente se escolhe a taça, os gelados e seus acompanhamentos.

- O “Sanduíche Aberto” é o prato mais típico de Porto Alegre, preferido para acompanhar uma rodada de chopp ou cerveja.
O sanduíche aberto nasceu da tradição alemã colonial, para liberar as mulheres da cozinha no jantar de domingo.
Sendo: - aquele lombo ou pernil de porco assado no meio dia, temperado no capricho, à noite terá as sobras cuidadosamente fatiadas em lascas finas. As lascas da carne serão colocadas sobre uma fatia de pão preto e, sobre elas, rodelas de pepino, tomates e ovo cozido. Para finalizar o molho que sobrara na forma onde o lombo fora assado, é apurado e ainda quente, regará o sanduíche.
Tem que vir a Porto Alegre provar!
O sanduíche aberto do Bar Líder com aquela mostarda amarela.

Os pastéis das bancas da Estação dos Bondes, do “grande pastel com ovo inteiro”, ou o “pastel de massa caseira e muito recheiro”, ou os mil sabores da Cenoura Pastéis ou do Georges Pastéis.

- Porto Alegre possui uma grande gama de grandes cadeias de fast-food, mas gosta, e muito, da informalidade.
Ao lado dos fast-food de redes nacionais e mundiais, sobrevivem nas esquinas o que carinhosamente se chama de “Carrocinha”, são pequenos veículos puxados ou empurrados pelo próprio atendente, com a parte superior envidraçada, onde podem ser preparados churros, cachorros-quentes, e a tradicional pipoca, salgada e doce, algodão doce e maça do amor.
Não podendo esquecer o famoso churrasquinho de gato, com aquele vinagre no carvão em brasa que exala um cheiro maravilhoso no ar, é uma febre na cidade, onde o tradicional, de carne bem gorda com bastante farinha é a pedida.
Hoje em dia com muitas variações de carnes e verduras.

- O happy hour em Porto Alegre tem sabor de chopp, assim, na grafia original, mesmo que o dicionário recomende “chope”.
No verão ele é claro e com muito colarinho, no inverno já pede a versão escura, o chopp preto, com maior teor alcoólico e servido com menos colarinho.

- Os cafés espalhados pela área central e pelos bairros Moinhos de Vento, Tristeza e Cidade Baixa, o café pode vir puro ou com misturas, muito além do creme.

- Porto Alegre cultiva a tradição das feiras-livres, espalhadas pela cidade, uma diariamente, outras esporadicamente, mas todas com sua marca, de resguardar a tradição do comércio direto de pulga.
Entre elas:
Feira do Livro, da década de 1950, maior feira ao céu aberto das Américas, realizada na Praça da Alfândega e Cais do Porto, no mês de novembro durante 15 dias.
Feira de Antiguidades, na década de 1980, “a primeira da cidade” no saguão do Quinta Avenida Center, na Rua 24 de Outubro.
Feira Ecológica, aos sábados pela manhã, na José Bonifácio,
Feira de Artesanato, aos sábados na continuação da Feira Ecológica na Avenida José Bonifácio.
Caminho dos Antiquários - Feira de Antiguidades, aos sábados pela manhã, na Rua Marechal Floriano junto a Praça Daltro Filho na Cidade Baixa.
Feira da Cidade Antiga, aos sábados, junto a Praça Brigadeiro Sampaio (antiga Harmonia).
Brique da Redenção, aos domingos, em toda a extensão da José Bonifácio, junto ao Parque Farroupilha, com feira de artesanato, artes, antiguidades e gastronomia.
Feira de Antiguidades, aos domingos, no Bourbon Country, na Zona Norte.
Feiras Livres, em dias alternados, espalhadas pela cidade, para o comércio de verduras, legumes, frutas e outros produtos direto da zona rural.
Feira Hippie, exposta diariamente, na Praça da Alfândega, desde a década de 1980.
Camelôs a Praça XV, agora saudosos, espalhados pela cidade com seus guarda-sóis amarelos, em sua feira diária, principalmente no Centro, em 2009 transferidos para o Camelódromo na Praça Rui Barbosa.

- O nosso último fotógrafo Lambe-lambe na Praça XV de Novembro junto ao Chalé.

- Porto Alegre possui um padrão de consumo que se equipara as melhores cidades do mundo para compras. Os supermercados locais, os mais bonitos e equipados do Brasil, exportam seu know-how, em serviço e atendimento. Do atelier de alta costura aos grandes magazines, das farmácias de manipulação a livrarias especializadas, há sempre o produto certo para satisfazer a cidade e seus visitantes.
- Supermercados:
A Rede Zaffari é exemplo de bom gosto qualidade em serviço e atendimento sem pagar mais por isto, com os seus:
- Supermercados Zaffari, Hipermercados Bourbon e Shopping Bourbon.
A Rede Big, com seus hipermercados e a Rede Nacional para atendimento diferenciado e da comunidade.
Também o hipermercado Carrefour, e os supermercados Rissul, Asun e uma centena de outros.

- Quem não gosta de um Brechó, e Porto Alegre tem uma região na Cidade Baixa cheio destas lojinhas, entre as avenidas João Pessoa e a Érico Veríssimo.

- Como nas maiores cidades do mundo Porto Alegre criou o hábito por idas ao Shopping, não precisa comprar, mas ser visto passeando por lá.
No inicio eram somente as galerias, pequenas e tímidas, como a Galeria Chaves ou a mais famosa a Galeria Malcom, que nos anos de 1970/80 foi o ponto de encontro no Centro, as galerias da Avenida Independência com suas boutiques, a Champs Elysees na Avenida 24 de Outubro. No Centro existem as galerias voltadas ao comércio de atacado como na Rua Voluntários da Pátria e entre voluntários e Júlio de Castilhos como a Galeria Santa Catarina e a Galeria do Comércio.
Em 1977, veio o primeiro Centro Comercial João Pessoa, nosso primeiro shopping, depois nos Moinhos de Vento, vários estabelecimento, como o 5ª Avenida Center.
Em 1983, chegou o primeiro shopping com suas grandes lojas de departamentos e boutiques o Shopping Center Iguatemi.
Porto Alegre possui uma população média e estável, mas alto potencial de consumo, a cidade em 2011, tem grandes centros comerciais instalados:
Centro Comercial João Pessoal, zona sul
Shopping Iguatemi, zona norte
Shopping Praia de Belas, zona sul
Rua da Praia Shopping, Centro
Lindóia Shopping, zona norte
DC Navegantes, zona norte
Bourbon Assis Brasil, zona norte
Out less Assis Brasil, zona norte
Out less Jardim do Sol, zona sul
Bourbon Ipiranga, zona leste
Bourbon Country, zona norte
Center Shopping, Centro
Shopping Moinhos de Vento, zona norte
Shopping Total, Centro
Shopping Verdes Campos, zona sul
Barra Shopping Sul, zona sul
Cassol Center Lar, zona norte
Aeroshopping - Shopping do Aeroporto Salgado Filho, zona norte

- Em construção em 2011, Bourbon Wallig e Shopping Floresta, na zona norte e mais projetos na região da Nilo Peçanha, Protásio Alves, Praia de Belas e Avenida Cavalhada.

- Porto Alegre do passeio pela calçada, coisa que o Porto-Alegrense muito preza.
Foi ao Centro tem que passar na Rua da Praia, no calçadão, mesmo sem nada para fazer lá. Andar pelas calçadas intermináveis da Avenida Assis Brasil, na zona norte, fazer compras na Avenida Azenha, curtir a noite na Avenida Goethe, ser visto na calçada da fama da Rua Padre Chagas, circular nas Ruas 24 de Outubro, Mostardeiros, Felix da Cunha.
Curtir o fim de tarde no calçadão da orla do Guaíba, no Gasômetro, Assunção ou Ipanema.
“Principalmente ver e ser visto” e mostrar sua moda de griffe ou não, cabelo e sapatos, amores e desamores.

- Em construção em 2011, Bourbon Wallig e Shopping Floresta, na zona norte e mais projetos na região da Nilo Peçanha, Protásio Alves, Praia de Belas e Avenida Cavalhada.

- Espalhados pela cidade uma diversidade de pequenos centros comerciais, bem estruturados, principalmente no Centro, Moinhos de Vento, Zona Sul e Zona Norte.

Chimarrão Gaúcho

- Devemos aos nossos ancestrais ameríndios o hábito do chimarrão (solto, xucro, forte) sorvido da erva forte e servido em porongos.
A Erva-mate (Ilex paraguaensis) é a árvore nativa das porções subtropicais da América do Sul que pode atingir doze metros de altura. A palavra “mate” vem do quíchua “matty” e significa cuia.

Em 1615, a erva-mate foi praticamente excomungada por uma facção jesuíta, pois para o jesuíta Ruiz de Montoya era considerada a “erva-do-diabo” e para os Guaranis era a “Erva-Sagrada” ou “Erva-de-Tupã”.

Em 1630, no Continente do Tape ou Província do Tape, lado espanhol do atual Rio Grande do Sul, a caá-i (em guarani) ou erva-mate (Ilex paraguaensis) já havia se transformado no produto mais lucrativo das Missões nos 7 Povos (o primeiro erval floresceu em Imembuí, atual cidade de Santa Maria). Conhecida como “Erva de São Bartolomeu”, a erva-mate dos jesuítas possuía aspecto, aroma e sabor inigualáveis, inveja dos fazedores de ervas paraguaios.

Em 1820, o botânico Auguste de Saint-Hilaire registrou:
- “O uso dessa bebida é geral aqui. Toma-se ao levantar da cama e depois várias vezes ao dia. A chaleira de água quente está sempre ao fogo e logo que um estranho entra na casa se lhe oferece o mate”.

- Pessoas que não estão acostumadas com o amargo da erva, adicionam açúcar, mas para autênticos amantes do chimarrão, tal ato não é só profano: - é heresia.
Atualmente a erva-mate já misturada a chás, adição de açúcar e misturada à cerveja, como na Ilex, lançada pela Cervejaria Dado Bier de Porto Alegre, também consumida em forma de cosméticos, através do extrato da caá-i.
O Rio Grande do Sul é o maior consumidor de erva-mate do Brasil e produz 200 mil toneladas anuais.

- Novos tempos para a erva-mate que sempre foi considerada “Santa” e assim tem seus rituais de apresentação, serviço e consumo.

- Nem só de erva-mate sorvida vive o tradicional chimarrão gaúcho.
A bomba, por exemplo, nasceu de um canudo de taquara e sua cuia de um porongo cortado.
O requinte chegou aos utensílios, à cuia, sua virola (borda) e seu suporte, bem como a bomba e seu bucal ganhou metais preciosos e desenhos exclusivos.
Já a chaleira chiando (chiada não fervida) por horas no fogo a lenha cedeu lugar à garrafa térmica, prático, tornou o chimarrão mais tropeiro, em 1958, a porto alegrense A Termolar inovou ao inventar a ampola mais resistente a quedas, em 1965 lançou a Rolha Vedasim, que substituía a então rolha de cortiça e em 1972, foi à vez da Rolha Giromagic, a primeira do mundo que não precisava ser retirada para servir.

- O pecado com o chimarrão está em mover a bomba, quebrar a roda, a disfeita e adoçar a erva.

A Lenda da Erva-Mate

Certa ocasião, tendo um velho cacique dado hospitalidade a um personagem misterioso – que outro não era senão um enviado de TUPÃ, - este resolveu recompensá-lo, bem como à sua descendência, com uma planta que lhe pudesse ao mesmo tempo servir de alimento e dar-lhe alegria às horas de tristeza. - À Caá-Yara, o velho índio, e à sua formosa filha, Caá-Yarii, foi confiada, desde então a proteção dos ervais.
(Texto de Paixão Côrtes)

Pôr-do-Sol

- O pôr-do-sol no Guaíba é uma grife de Porto Alegre cantada em verso e prosa pelos escritores e poetas da terra. As mutações de cores inverossímeis acontecem devido à diversidade do clima da capital mais meridional do Brasil.
Para assistir a este espetáculo espalhado nas águas serenas do Guaíba, porém, é preciso saber os horários do poente e planejar um observatório adequado, pois, a cada estação, o sol procura outro lugar para se aconchegar.

- Os horários aproximados do crepúsculo em Porto Alegre são 20h15min, no horário brasileiro de Verão, 17h40min no Inverno e 18h45min na Primavera. Quase toda a orla serve como palco durante os meses quentes, mas, quando começa o frio, o sol se desloca para trás dos morros em locais nobres, como Ipanema e Lamí. Um camarote infalível é o Centro Cultural Usina do Gasômetro.
Planeje-se, para estar no local antes da noite chegar, não esquecendo o bom chimarrão e a companhia de amigos.

A mistura neste cenário exuberante, água, céu, sol e horizonte nas quatro estações do ano (Primavera, Verão, Outono e Inverno), onde Mario Quintana nos convenceu de termos:

“Os mais belos crepúsculos do Mundo”

Dados de Porto Alegre

- Em 2011, Porto Alegre é um município brasileiro e a capital do estado mais meridional do Brasil, o Rio Grande do Sul. Pertence à meso-região metropolitana de Porto Alegre e à microrregião de Porto Alegre. Com uma área de quase 500 km², possui uma geografia diversificada, com morros, baixadas e um grande lago, o Guaíba, distando 2027 quilômetros de Brasília, a capital nacional.
A cidade enfrenta muitos desafios, entre eles a grande população ainda vivendo em condições de pobreza e sub-habitação, um alto custo de vida, deficiências sérias no tratamento de esgotos, muita poluição e degradação de ecossistemas originais, índices de crime elevados (embora indicando uma tendência de queda) e crescentes problemas de trânsito.
Por outro lado, ostenta mais de 80 prêmios e títulos que a distinguem como uma das melhores capitais brasileiras para morar, trabalhar, fazer negócios, estudar e se divertir. Foi destacada em anos recentes também pela ONU como a Metrópole nº1 em qualidade de vida do Brasil por três vezes; como possuindo um dos 40 melhores modelos de gestão pública democrática pelo seu Orçamento Participativo, e por ter o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre as metrópoles nacionais.
Dados do IBGE a apontaram em 2009 como a capital brasileira com a menor taxa de desemprego, a empresa de consultoria britânica Jones Lang La Salle a inclui em 2004 entre as 24 cidades com maior potencial para atrair investimentos no mundo e figura na lista da Pricewaterhouse Coopers entre as cem cidades mais ricas do mundo.
Além disso, Porto Alegre é uma das cidades mais arborizadas, e alfabetizadas do país, é um pólo regional de atração de migrantes em busca de melhores condições de vida, trabalho e estudo, e tem uma infra-estrutura em vários aspectos superior à das demais capitais do Brasil.
Foi manchete internacional quando sediou as primeiras edições do Fórum Social Mundial e foi escolhida recentemente como uma das sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014.
Porto Alegre tem uma cultura qualificada e diversificada, com intensa atividade em praticamente todas as áreas das artes, esportes e das ciências, muitas vezes com projeção nacional, além de possuir ricas tradições folclóricas e um significativo patrimônio histórico em edificações centenárias e numerosos museus.

Gerais:
Localização: Porto Alegre fica 30°01’49” e a 51°13’48”.
Clima: subtropical úmido, com as quatro estações bem definidas, com temperaturas entre 20º e 35° no verão e entre 2° e 15 ° no inverno.
Renda per capita: R$ 7,7 mil e PIB estimado de R$ 9,92 bilhões.
Língua: o idioma oficial falado é o português, mas o espanhol é bem compreendido; pela imigração, mais de 25 idiomas diferentes são falados na cidade, principalmente o alemão, italiano e atualmente o inglês.

Demografia do Pôrto

-O porto-alegrense de hoje veio de muitos lugares, atravessou oceanos ou os limites em terra, pois Porto Alegre é Porto, ponto de chegada e partida.

Dados demográficos pontuais da população instalada na região de Porto Alegre:

1736 – Instala-se na região, o sesmeiro Sebastião Francisco Chaves, seus familiares e escravos, no morro São José.
1740 – Se instala Jerônimo de Ornellas, seus familiares e escravos em sua sesmaria de Sant’Ana.
1752 – 60 soldados, em 19 de novembro, para receber os casais açorianos, não se sabe quantos chegaram ao Porto de Viamão, sabe-se que era 60 casais açorianos, mais os habitantes das sesmarias da região que já estão instalados.
1774 – mais de 1.500 habitantes.
1776 – pela chegada de tropas para defesa da região chegou a ter 7.500 habitantes.
1780 –     1.512 habitantes, no primeiro censo: 545 escravos.
1798 –     3.000 habitantes,
1803 –     3.927 habitantes,
1808 –     6.000 habitantes,
1830 –   13.000 habitantes, 63% natos e estrangeiros, 30% escravos, 7% alforriados.
1845 –   13.500 habitantes, 1/3 de escravos, a 4ª cidade do Império.
1850 –   24.000 habitantes, sendo cerca de 2.000 alemães.
1858 –   18.465 habitantes, a redução populacional, pode ter sido pela epidemia do cólera em 1855.
1860 –   17.226 habitantes, sendo 12.080 livres, 5.146 escravos, distribuídos por 2.194 domicílios.
1870 –   27.000 habitantes,
1872 –   44.000 habitantes e 6.000 moradias.
1890 –   52.421 habitantes, 10% eram imigrantes italianos.
1896 –     6.073 eleitores estão habilitados,
1897 –   64.000 habitantes,
1900 –   73.000 habitantes, praticamente concentrados no Centro.
1910 – 120.227 habitantes,
1918 – 179.053 habitantes,
1920– 195.000 habitantes,
1935 – 250.000 habitantes,
1940 – 272.232 habitantes,
1950 – 484.790 habitantes,
1957 – 532.624 habitantes,
1960 – 641.000 habitantes,
1961 – 650.000 habitantes,
1965 – 749.000 habitantes,
1970 – 886.000 habitantes,
1980 – 1.125 milhões de habitantes, a 6ª capital mais populosa do Brasil.
1991 – 1.251.722 habitantes,
1992 – 1.261.545 habitantes,
1996 – 925.000 eleitores estão habilitados,
2000 – 1.360 milhões de habitantes, 82% brancos, 8% mestiços, 8% negros, 2% índios e asiáticos.
2010 – 1.409 milhões de habitantes, na proporção de 100 mulheres para cada 86,5 homens, conforme censo IBGE.

Porto Alegre cheia de enganos e estórias

- E assim nos deixamos enganar, sabedores do erro, mas com o mérito da virtude.

Lenda dos crepúsculos mais lindos do mundo,
Chamamos a Rua dos Andradas de Rua da Praia que não tem praia que não tem rio,
A Praça Deodoro de Matriz,
Rua General Câmara de Rua da Ladeira,
Rua Presidente Roosevelt de Avenida Eduardo,
Viaduto Otávio Rocha de Viaduto da Borges,
Parque Farroupilha de Redenção,
Lombada de Quebra Molas,
Semáforo de Sinaleira,
Termoelétrica de Gasômetro,
Lago Guaíba de Rio,
Ponto de embarque de ônibus chamados de parada,
Porto Alegre era Monarquista, mas homenageou com nomes ruas e praças os heróis Farroupilhas,
Não somos Rio de Janeiro, nem São Paulo, mas temos Ipanema, Copacabana e Guarujá,
Pão francês é cacetinho, e pão cervejinha é bundinha ou bilha,
Que somos os mais politizados,
As mulheres mais lindas (sim e não),
Que não temos preconceitos e nem sotaque, - mas Bha!,
E assim vai...

- Nos dividimos entre Brasileiros e Castelhanos, Imperiais e Farroupilhas, Liberais e Conservadores, Maragatos e Pica-paus, Legalistas e Federalistas, hoje Colorados e Gremistas, Azul e Vermelho – E assim nós vamos...

Carroças

- Porto Alegre é a única grande capital do mundo que ainda possui frota de “carroças com tração animal” circulando por suas ruas, em qualquer parte da cidade.
É comum pelas ruas de Porto Alegre, as carroças com seus respectivos condutores recolhendo atualmente sacos de lixo das calçadas para reciclagem. Acabam levando tantos sacos que atrapalham o trânsito de veículos automotores.
Em Porto Alegre circulam mais de 4 mil carroças e 5 mil condutores registrados (o número pode ser duas ou três vezes maior).

O Código de Trânsito Brasileiro no Artigo 24, Inciso XVII:
“Registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos de tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações”.

Música e Porto Alegre

Porto Alegre é que tem
Um jeito legal
É lá que as gurias etc... e tal
Nas manhãs de domingo
Esperando o Gre-Nal
Passear pelo Brique
Num alto astral
Porto Alegre me faz
Tão Sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz
Quem dera eu pudesse
Ligar o rádio e ouvir
Uma nova canção
Do Kleiton e Kledir
Andar pelos bares
Nas noites de abril
Roubar de repente
Um beijo vadio
Porto Alegre me faz
Tão Sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz
Porto Alegre é Demais!
Isabela Fogaça

Outra Música

Uma Cidade
Um País,
Lugarejo,
Um canto no Mundo,
Perdido.

Tudo é troca,
O leite,
A banana,
A água do Rio.

A passoca.

Como as empresas enxergam:

O Sul
- Bairrista – Sabe aquela coisa que todo mundo diz de gaúcho? Não, não o questionamento sobre a sexualidade. Aquela história de que o Gaúcho só gosta do que é de sua terra. Pois parece que ela tem um fundo de verdade – e que se estende aos vizinhos sulistas.
Na Região Sul, a compra de produtos vindos de outros estados acontece mais por necessidade.
As classes A e B são as que mais consomem as marcas regionais no sul, segundo pesquisa da consultoria Nielsen.
No resto do país, as marcas regionais – que, na maioria, são mais baratas do que as nacionais – são compradas pelas classes C, D, e E. Por isso, a AmBev promove a cerva Polar Export, produzida no Rio Grande do Sul, com um marketing bem bairrista: - a Polar não é vendida pela companhia em outros estados. Assim a cerveja fica como patrimônio exclusivo dos gaúchos, do jeito que eles gostam.

Europeus
- Os sulistas parecem se aferrar a hábitos e preferências dos ascendentes europeus que se estabeleceram no Brasil.
Na cozinha principalmente. E não só nos pratos – também nos móveis. É o Sul que a Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Cônsul, mais vendem sua linha de fogões e eletrodomésticos embutidos. “Esse tipo de produto é muito forte na Europa, por isso achamos que o sucesso no Sul, está ligado à influência européia”, diz Daniela Ciancaruso, gerente de marketing da Whirlpool, já os produtores locais de comida e condimentos gostam de exibir suas relações com o velho Continente. A mostarda catarinense Hemmer, por exemplo, lançou até a versão forte e escura, bem ao gosto alemão.

Louco por churrasco
- Gaúchos e curitibanos fazem um churrasco por semana em casa, em média, segundo pesquisa da construtora Tecnisa (o dia preferido é o domingo). E para uma construtora esse é um dado importantíssimo. “Apartamentos sem churrasqueira não vendem no Sul”, diz Andrea Bellinazzi, gerente de inteligência de mercado da Cyrela. Ou seja, as construtoras sabem que a churrasqueira é tão importante quanto um banheiro ou um quarto na planta de uma casa. E que cada estado tem suas preferências – os curitibanos gostam de fazer o churrasco na cozinha, os gaúchos preferem a varanda.
(Super Interessante, nº 275, texto: Luciana Barreto, fev 2010)


A cidade se modifica, continua, não tem Fim.


- Assim disse em declaração o crítico literário Sílvio Romero de que o Rio Grande do Sul era governado por “almas semibárbaras de egressos do regime pastoril”.
O colega de Romero, José Veríssimo o ecoara, insinuando que o Estado sulista era “um corpo estranho na Federação”.

- Mesmo assim, certo ou errado, o Rio Grande do Sul e sua Capital Porto Alegre estava maduro para exportar ao resto do país seu modelo político baseado no caudilhismo de influência artiguista (general Artigas) e comtista (Positivista de Augusto Comte) através dos nascidos ou emprestados.

- Do Continente do Tape, do povo mestiço castelhano, dos bandeirantes portugueses/ brasileiros e suas embreinhadas sem fim pelas perdidas Terras de Espanha.

- Na Colônia a experiências das figuras mais celebres da época, deslocadas para formar na nova terra uma Capitania nas mãos do brigadeiro José da Silva Paes, (origem) fundador de Rio Grande, o chefe de Esquadra Paulo José da Silva Gama, “Barão de Bagé”, (origem) militar respeitado.

- No Reino o impostor fundador da Capital Porto Alegre José Marcellino de Figueiredo, ou Dom Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda, português.

- No Império desde o ministro José Feliciano Fernandes Pinheiro, o “Visconde de São Leopoldo”, (origem), os imigrantes alemães, o conselheiro Gaspar Silveira Martins, o “Tribuno”, o general Bento Gonçalves da Silva, presidente da “República Rio-Grandense”,
Luiz Alves de Lima e Silva, (origem), depois “Duque de Caxias”, presidente da Província, muito fez pela Capital e derrubou a República Rio-Grandense.
O marechal Deodoro da Fonseca, alagoano, foi presidente da Província e perdido de amores por uma gaúcha, atendeu o primeiro telefone na Capital, foi o proclamador da República, a grande leva de imigrantes italianos.

- Na República, os dois sempre candidatos a presidência, os governadores Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros, mas preferiram mandar com mão de ferro no Estado e influênciar a República.
Através dos gaúchos, presidentes da República Hermes da Fonseca, Getúlio Vargas, João Goulart e dos presidentes no Regime Militar, Costa e Silva, Emilio Médici e Ernesto Geisel.
O inesquecível senador Pinheiro Machado que mesmo não tendo o posto de Presidente da República; - mandou como, Luis Carlos Prestes e sua marcha revolucionária em busca do poder, o governador Leonel Brizola, e sua luta “Legalista” e as tentativas a presidência, o senador Pedro Simon, de caráter invejável e sempre cogitado a presidente da República e a adotiva presidenta da República Dilma Roussef, mineira, mas de alma e tradição gaúcha, e faca na bota. Todas as etnias juntas que formam a mescla de sangue forte “único” deste estado nação que já foi República.

Salve o Rio Grande do Sul
Viva ao Brasil
Pois Assim é Porto Alegre



Nossa Vida é Porto Alegre Vivo,
a Nossa Receita da Felicidade.

Nos versos de Vitor Ramil na canção Ramilonga (1997):

...Chove na tarde fria de Porto Alegre
Trago sozinho o verde do chimarrão
Olho o cotidiano, sei que vou embora
Nunca mais, nunca mais.

O tango dos guarda-chuvas na Praça XV
Confere elegância ao passo da multidão
Triste lambe-lambe, aquém e além do tempo
Nunca mais, nunca mais...


Os roteiros para percorrer o mapa desta terra, onde a hospitalidade é a mais antiga das tradições, são muitos, confira.


Este cronista espera que você tenha gostado desta viagem pelo passado dentro da perspectiva de futuro de nossa cidade Capital e sua inserção dentro da história geral.

Obrigado pela Visita,
Volte Sempre.


Bibliografia e Pesquisa:

- O caráter original desta obra tornou indesejável embaraçá-la com muitas notas explicativas ou bibliográficas na maior parte das inserções, afim de não alongá-la ainda mais. Mas é necessidade e obrigação indicar as fontes em que foi baseado o trabalho.

- Incentivamos aos visitantes a lerem as obras que originaram esta seqüência cronológica, para aprimorar ainda mais a gama de informações e prestigiar estes grandes autores – Saboreie:

De Hollanda, Sérgio Buarque, História do Brasil, 1 Origens à Independência, Cia. Editora Nacional, 1972
De Hollanda, Sérgio Buarque, História do Brasil, 2 Da Independência a Nossos Dias, Cia. Editora Nacional, 1975
Cruz, Gilda Oswaldo, - Szpunberg, Alberto, Brasil, Livro dos 500 Anos, Caras, Editora Abril, 1996
Porto Alegre, Achyles, Porto Alegre através do Passado, Crônica e História, Livraria do Globo, 1920
Porto Alegre, Achyles, Noutros Tempos, Livraria do Globo, 1902
Porto Alegre, Achyles, A Fundação de Porto Alegre, Livraria do Globo, 1902
Bittencourt, Dóris Maria Machado de, Os Espaços do Poder na Arquitetura do Período Positivista no Rio Grande do Sul, PUCRS, 1990
Carneiro, Luiz Carlos e Penna, Rejane, Porto Alegre de Aldeia a Metrópole, Editora Marsiaj Oliveira, 1992
Chiara, Vilma, Índios do Rio Grande do Sul, Enc. Rio-Grandense, Editora Sulina, 1968
Dasmaceno, Athos, O Carnaval de Porto Alegrense no século XIX, Livraria do Globo, 1970
Dasmaceno, Athos, Palco, Salão e Picadeiro em Porto Alegre no séc. XIX, Globo, 1956
Fortes, João Borges, Os Casais Açorianos, Martins Livreiro, 1978
Fortes, João Borges, Rio Grande de São Pedro – Povoamento e Conquista, Biblioteca Militar, 1940
Spalding, Walter, professor, trabalhos “As Capitais do Rio Grande do Sul, CP – 1960 e Porto Alegre Capital 24 e 25 de Julho, CP – 1960”.
Spalding, Walter, Pequena História de Porto Alegre, Porto Alegre, Sulina, 1967
Spalding, Walter, Esboço Histórico do Município de Porto Alegre, Centro, 1940
Till, Rodrigues, As Pontes da História, Evangraf, 2005
Till, Rodrigues, Monumentos de Porto Alegre – Ensaio Histórico e Crítico, Evangraf, 2001
Flores, Hilga Agnes Hübner, Porto Alegre Cultura e História, Martins Livreiro, 1987
Pires, Edson, Grêmio FBPA - Passado e Presente de um Grande Clube, Dicorel, 1967
Symanski, Luis Cláudio P., Espaço Privado e Vida Material em Porto Alegre no Século XIX, EDIPURS, 1998
Brasil Vivo – Uma Nova História da Nossa Gente, Marcus Venicio Ribeiro, Chico Alencar, Claudius Ceccon, Vozes, 1988
História do Brasil, Projeto Editorial Zero Hora, Publifolha (Folha de São Paulo), 1997
Laytano, Dante de, Arsène, Isabelle – Viagem ao Rio Grande do Sul, Martins Livreiro, 1983
Bueno, Eduardo e Taitelbam, Paula, Indústria de Ponta (Fiergs-Ciergs), 2009
Projeto Memória do Parlamento, CPDHPRS, Parlamentares Gaúchos das Cortes de Lisboa aos Nossos Dias, CORAG, 1996
Werneck, Américo e outros, Júlio de Castilhos, Co-Edições Emma, 1978
Almeida, A. Alves de, História do Brasil, volume 3, Fase, Editora Parma, 1978
Vellinho, Moysés, Capitania d’El Rei – Aspectos Polêmicos da Formação Rio-Grandense, Editora Globo, 1970
Koch, Rodrigo, História e Resultados dos Jogos Mundiais Universitários de Porto Alegre, São Leopoldo, Editora UNISINOS, 2003
Silva, Riograndino da Costa e, Notas à Margem da História do Rio Grande do Sul, Editora Globo, 1968
Amaro Jr, J. , Almanaque Esportivo do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1942
Till, Rodrigues, Antonio Caringi – O Escultor do Rio Grande do Sul, Evangraf, 2005
Lacombe, Américo Jacobina, História do Brasil, Editora Nacional, 1979
Macedo, Francisco Riopardense, Porto Alegre - História e Vida da Cidade, UFRGS, 1973
Macedo, Francisco Riopardense, Porto Alegre Origem e Crescimento, 2ª edição, Corona, 1999
Oliveira, Clóvis Silveira, A Cidade e sua Formação, 2ª edição, Metrópole, 1993
De Farias, Vilson Francisco, São José 256 Anos – Em Busca das Raízes, 2ª edição, Floriprint, 2006
Texto sobre ciclismo adaptado de Giannina do Espírito Santo; Mazo, Janíce Capítulo de clubes em Porto Alegre produzido para o Atlas do Esporte no Brasil, 2003
Sergio da Costa Franco e Ivo Stigger, Santa casa 200 Anos Caridade e Ciência (Crônica Histórica da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre), Ed. da ISCMPA, 2003
História Ilustrada de Porto Alegre, vários autores, CEEE, 1997
Domingos, Charles Sidarta Machado, textos adaptados da pesquisa sobre a Universíade 1963
Teixeira, Iza, Resgate de uma História: - Associação Leopoldina Juvenil 1863/ 2000, Porto Alegre, Scan, 2001
Crônica de uma História Partilhada com Porto Alegre, organizado por Cinara Santos da Silva e João Timotheo Esmerio Machado, 1999
Pesavento, Sandra Jatahy, Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul – A Tragetória do Parlamento Gaúcho, Porto Alegre, 1992
Anais do 1º Simpósio de História da Imigração e Colonização Alemã no Rio Grande do Sul, Governo do Estado, São Leopoldo, Rotermund, 1974
Da Rosa, Fernando Rosa, A Paisagem Urbana e o Pescador, trabalho de conclusão, Porto Alegre, UFRGS, 2009
Flores, Hilda A. Hübner (org.), Vidas e Costumes, Círculo de Pesquisas Literárias, Nova Dimensão, POA, 1994
Spalding, Walter, A Revolução Farroupilha, São Paulo, Nacional, 1980
Lopez, Luiz Roberto, Hitória do Século XX, 3ª edição, Porto Alegre, Mercado Aberto, 1987
Fortes, General Borges, O Brigadeiro José da Silva Paes e a Fundação do Rio Grande, Erus, Porto Alegre, 1980
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Urbim, Carlos, Os Farrapos, ZH, Porto Alegre, 2002
Delta, Enciclopédia Junior, vol. 1 ao 12, Delta, 1988
Cronologia – História do Mundo, Log On, São Paulo, 2008
Grande Enciclopédia do Conhecimento, Novo Brasil, vol. 2, 6, 9, 12, São Paulo, 1984
Motta, Carlos Alberto Pippi da, Histórias de Porto Alegre, 1 edição, 2009
FELIPPI, Ângela C. T. Jornalismo e Identidade Cultural: Construção da Identidade Gaúcha em Zero Hora (Tese de Doutorado em Comunicação) - PUC-RS, 2006, p. 56.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2 ed. Bauru : Edusc, 2002, p. 198.
HELLER, Milton I.; DUARTE, Maria de Los Angeles G. Memórias de 1964 no Paraná. Curitiba : Imprensa Oficial, 2000, p. 112.
TRUZZI, Oswaldo. Sírios e libaneses: narrativas de história e cultura. São Paulo : Cia. Editora Nacional, 2005, p. 54.
BONDER, Nilton; SORJ, Bernardo. Judaísmo para o século XXI: o rabino e o sociólogo. Op. Cit., p. 119.
Artigo Resgatando a Identidade Árabe no Brasil, parte da dissertação de mestrado defendida em 2008 na Universidade São Marcos (SP), cujo conteúdo concorre a dois prêmios nacionais, um deles por indicação.
CABRAL, Flavio José Gomes, Palmares entre Sangue e Fogo.
XAVIER, Rômulo, texto: - Os holandeses expulsaram os portugueses de Pernambuco, mas não conseguiram conter a fuga de escravos.


Registros Outros:

Dicionário Brasileiro Globo, 1995
Citação de Blau Nunes
Wikimédia
Pesquisas de Campo (vivenciar a história) o boca a boca, vasculhar
Periódicos: - Correio do Povo, Zero Hora, Jornal do Comércio, A Federação, Diários, Jornal do Brasil
Revistas: - O Globo, O Cruzeiro, Manchete, Isto É, Veja, Época, Carta Capital
PORTO ALEGRE. SMAM. Relatório 1977. Porto Alegre, 1977.

PORTO ALEGRE. SMAM. Política de Proteção Ambiental em Porto Alegre. Porto Alegre, 1979.
PORTO ALEGRE. SMAM. A SMAM da Porto Alegre das Árvores. Porto Alegre, 2010.


Registro Iconográfico
Pesquisa de Arquivos de Texto e Imagem:

- Caso o crédito a alguma imagem não esteja discriminada, por favor, informe os dados para a veiculação ou solicitação da exclusão da imagem. Grato.

Arquivo Hipólito José da Costa
Arquivo Correio do Povo
Museu de Porto Alegre
DAER - RS
Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul
Biblioteca da PUC/RS
Biblioteca da UFRGS
Biblioteca da Unisinos
Biblioteca Vila dos Pescadores
Casa de Cultura Mario Quintana
Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul
Câmara de Vereadores de Porto Alegre
Acervos
Arquivo Pessoal Von Müller

Registro de Sites e Blogs pesquisados da Internet:

www.portoalegre.rs.gov.br
www.ciclismo-rio.com.br
Prati
Wikimédia
Google


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